sexta-feira, 31 de julho de 2015

No dia 02 de julho, comemora-se a Independência do Brasil, na Bahia, nosso herói, o português João Francisco de Oliveira, o João das Botas, teve participação fundamental nessa batalha. Eis uma homenagem, por mim oferecida, no último dia 24 de junho, no Sarau, pelo aniversário do CEJOB, a todos que compartilham desse maravilhoso Colégio Estadual, em Armação dos Búzios...!
João das Botas, João Francisco de Oliveira, 
herói da guerra de Independência do Brasil,na Bahia.
Um intrépido navegante
Em bravos mares se jogou
Da sua terra lusitana
Na Bahia ancorou
Desde logo apaixonado
Por nosso Brasil ficou!
Com a coragem de um guerreiro
Bravamente ele lutou
Pela Independência do Brasil
Contra os portugueses guerreou!
João das Botas, guerrilheiro
A todo o povo assombrou
Com jangadas e canhões
Forças navais ele atacou
E no dia dois de julho, 1823
Na Bahia imperial
Como cenário Salvador
Numa batalha genial
O Brasil, independente,
Teve vitória afinal!
D.Pedro, Imperador
A João das Botas consagrou
E assim um comandante
Da Marinha se tornou!
Mas e Búzios?
O que tem a ver
Com esse herói nacional ?
Que dá nome ao colégio,
Na península tropical?
Se alguém souber por quê
Fale agora, ou no final
Mas se você quiser saber
Vá a Bahia pesquisar
A Regata João das Botas
Todo ano acontece lá...!
(Vera Lilian)

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Uma homenagem aos enamorados:

Via Láctea

“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto…


E conversamos toda a noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.


Direis agora! “Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?”


E eu vos direi: “Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.”

( Olavo Bilac )

terça-feira, 29 de abril de 2014

SAUDADE...

"SAUDADE"...Só existe em Português?

     A palavra "saudade" não é particularidade da língua portuguesa. Porque derivada do latim, existe em outras línguas românicas. O espanhol tem soledad. O catalão soledat. O sentido, no entanto, não é o do português, está mais próximo da "nostalgia de casa", a vontade de voltar ao lar.
     A originalidade portuguesa foi a ampliação do termo a situações que não a solidão sentida pela falta do lar: saudade é a dor de uma ausência que temos prazer em sentir Mesmo no campo semântico,no entanto, há correspondente, no romeno, mas em outra palavra: dor (diz-se "durere").
     É um sentimento que existe em árabe, na expressão alistiyáqu ilal watasi.O árabe pode, até, ter colaborado para a forma e o sentido do nosso "saudade", tanto quanto o latim.
(Em Revista Língua,fevereiro,2014).

terça-feira, 24 de abril de 2012

TEMPO...

Você já deve ter dito...
Mas a verdade é que...

O tempo passa...Quem passa é você.O tempo sempre fica. Eficaz é aquele que ultrapassa a si mesmo no tempo.
O tempo voa...O tempo nem está, nem anda lento, nem rápido. Sua velocidade é inalterada. É você que é lento, paradão ou agitado.
Não tenho tempo...Você tem exatamente todo o tempo do próprio tempo.
O tempo conspira contra mim..Ele é meu maior inimigo...É você que conspira contra você mesmo.Você é o seu maior inimigo.
Preciso compensar o tempo perdido...Uma vez perdido nunca mais se acha aquele tempo. O tempo é um bem irrecuperável.
Desta vez eu vou ganhar tempo...É impossível você ganhar ou perder tempo.Você pode encontrar-se,ou perder-se no tempo.
Trabalhando mais depressa eu sempre ganho mais tempo...Nem sempre.O ritmo que você emprega para fazer uma tarefa,pode significar o refazer dessa mesma tarefa.Utilize exatamente o tempo necessário para fazer certa coisa na primeira vez.
                                                                                                     (Autor desconhecido)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Corrente do BEM...Passando os livros...

Amigos,amigas,amantes da leitura e outros, de vez em quando retorno ao assunto,pela importância do tema. Passemos nossos livros a outras mãos.Sei que existem aqueles livros que achamos que vão merecer uma nova leitura...Entendo...Afinal,tenho alguns nessa parte da estante...Mas também sei que há a necessidade de eles circularem...Que conflito! De vez em quando levo alguns para a escola,mas tomo conta e vejo se ainda estão por ali na biblioteca,é claro que alguns já criaram asas e sumiram...Fazer o quê? Bem a ideia de hoje (renovada) é a seguinte: Deixemos livros por aí, no banco da praça, na farmácia, no mercado, no Banco (instituição) na mesa do bar...Enfim, façamos circular os nossos livros em mãos alheias,mas com a observação, feita nos livros, que a corrente  deve continuar após a leitura.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Estrelas Que Voltam...

Como entender que pessoas talentosas,carismáticas escolham saídas em direção a abismos? Longe de julgamentos, pois as razões estamos distantes de as conhecer.Seria a dificuldade de se administrar os caminhos que levam ao estrelato? O pouco carinho recebido na infância? Diriam alguns...A tendência ao vício? Há muito tempo,li numa dessas revistas semanais uma entrevista com um médico que dizia terem algumas pessoas tendência ao vício, de qualquer espécie. Muito determinista e perigoso, pois sem saída. De qualquer forma,fica a impressão de que há a vontade de se levar à vida de maneira tão intensa que se perderia o rumo das consequências, quase sempre trágicas. Fica a saudade...E a certeza de que é preciso termos amor a nós mesmos,não o amor egóico, egoísta,mas sim o amor que cuida, pois quem cuida de si, preocupa-se em cuidar do outro,principalmente dos que sentirão saudade...Muita luz para vocês,minhas queridas estrelas que voltam ao firmamento...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O Tom Nas Palavras

"Em certos momentos,as palavras não são nada; mas sim o tom em que são preferidas."
Paul Bourget (1825-1935), escritor e crítico francês

Sabemos (sabemos?) que dependendo do tom que empregamos à nossa fala, poderemos estar expressando muito mais do que o significado literal das palavras. Fato percebido nas boas interpretações dramáticas,por exemplo,em teatro,cinema ou televisão. Em relação ao estilo é esse diferencial que distingue um artista do outro. Muitas das vezes alguns artistas ficam marcados, pelas suas boas interpretações, e acabam sendo lembrados uns como vilões e outros como bonzinhos. Bem,vejamos na nossa vida "real"o que ocorre. Devemos tomar cuidado com o tom que empregamos, se não quisermos passar uma ideia desagradável, por exemplo.Às vezes empregamos uma frase no estilo educado,mas soando com hostilidade em que o, ou os interlocutores percebem o nosso estado de espírito. De outra forma,quando usamos o tom mais ameno, sem ironias,claro, até conseguimos falar coisas "desagradáveis" sem magoar ou incomodar o outro.Uma vez,ouvi de alguém que magoamos as pessoas que estão mais próximas de nós,quer dizer os nossos afetos.Como se tivéssemos esse "direito" pela intimidade,talvez.Daí o perigo,pois ao andar da carruagem, perdemos a noção, digamos assim, do limite entre a razão e a loucura.